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De lua
sempre atravesso um nevoeiro
para me encontrar em você
driblando o passado, dores
e sabores que não mais.
ao me ver ai dentro
acotovelando espinhos
dos caminhos até você
encontro flores que plantei
e aí sorrio pelos lábios seus
até que os ponteiros apontem
para a porta da rua
e dependendo da lua
quem sabe ainda serão meus.
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