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Insônia


É quase dia.
Meu sono se perdeu na noite
E ainda não veio me encontrar.
Enquanto espero, pensamentos
Invadem o espaço que reservava
Para meus sonhos.
Então começo a divagar, displicente
Como que por descuido da mente
Sobre o que nem pensaria
Até que os ponteiros dizem de repente
Um sonoro Bom dia!
O som da rua muda, muda.
Raiam passos, pessoas, pressa
Alvorada, azul, apagado farol
E nessa, ainda insone
Na impaciência que me consome
Desconfio que o sono esteja em banho de sol
Enfim, os feixes da janela
É Morpheu quem os conduz
Trazendo através dela
Meu sono trajado de luzzzzzzzz.
 

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