top of page
Os Anjos de Augusto
Os Anjos de Augusto são anjos caídos
De asas corroídas pela peste voraz
Que nasce do ego e dos sonhos idos
Do tipo que alimentava e agora jaz
Os escarros e os escárnios bradavam
De modo a ensurdecer a sociedade
Que por incompetência, só o maldiziam
Como se podre não fosse sua banalidade
Os seres noturnos são transparentes
Têm hábitos que refletem o avesso
Já os honrados cidadãos imponentes
Dissimulam sua natureza a todo preço
Os Anjos de Augusto, sinônimo de agosto
Esses sim caíram direto aqui no inferno
Para mostrar das inverdades o seu oposto
E toda a realeza que habita seu lado interno
bottom of page